sábado, 26 de junho de 2010

Percurso Urbano de Vila do Conde


Vila do Conde é uma bonita cidade situada junto à foz do Rio Ave. Conhecíamos bem as suas praias e o geral do seu interior. Resolvemos fazer um percurso pelo seu Centro Histórico à descoberta dos seus encantos.
Iniciamos o percurso junto a um dos seus ex-libris, a Igreja Matriz de S. João Baptista, exemplar manuelino com influências góticas.
Mesmo em frente fica a Câmara Municipal e um largo com um curioso pelourinho com uma espada em punho. Existe também uma pequena capela onde celebravam missa para que , os condenados de uma antiga cadeia lá perto, a pudessem ouvir.

 Depois, continuamos pelas ruas do seu muito bem cuidado Centro Histórico apreciando os seus pormenores: a tradição do mar, as rendas de bilro, as suas inúmeras Igrejas e ex-votos, sintoma de estarmos perto de gente que no seu dia a dia de trabalho no mar, se sente perto de Deus e agradece e procura  a sua ajuda e protecção.



Gente do mar, que viveu desde sempre também ligada ao comércio e na Idade Média era por este porto que entravam muitos materiais que a região necessitava: madeira, tecidos, especiarias... Para gerir este comércio, foi construída uma Alfândega. Agora é um Museu e lembra e documenta muito bem esses tempos. No Museu pode ver-se ainda, uma exposição com os modelos dos barcos usados na Idade Média e os seus procedimentos de construção. 


No cais mesmo em frente, a reconstrução de uma Nau quinhentista, construída nos estaleiros de Vila do Conde, recriando muito bem a vida a bordo na época.



Continuamos pelas ruas do Centro Histórico, dirigindo-nos à Capela de Santa Catarina de onde se desfruta uma bonita vista de Vila do Conde.


Depois seguimos para o seu Ex-libris. O Mosteiro de Sta Clara e o Aqueduto que o alimentava de água. Ficamos a pensar que um uso que lhe desse visibilidade interior poderia ser útil em termos de desenvolvimento turístico.


Seguimos depois para o outro lado do Rio Ave para visitar a Igreja de Santana e a Igreja de Santa Maria de Azurara




Regressamos depois ao ponto de partida, com um conhecimento mais alargado desta bonita cidade e a sensação de um dia bem passado.

Mapa do Percurso

Perfil do Percurso


Actividade:  Percurso urbano em Vila do Conde
Local de Início: Largo em frente da Igreja Matriz
          GPS:   N41.35388 W8.74166 Altitude: -9 m (?)
Local de Chegada: idem. ( percurso circular )
Distância Total: 8 Km
Tempo de realização: 5 H 47 m
Condições Específicas: Percurso urbano e fácil de descoberta do Centro Histórico de Vila do Conde e Azurara.
Ficheiro GPX do percurso realizado
 
Marcações
Percurso não marcado.

Pontos de Interesse

Centro Histórico de Vila do Conde, Igreja Matriz, Ex-votos, Convento de Sta. Clara, Alfândega Régia(Museu), Barco Museu quinhentista, Capela de Santana, Igreja Matriz de Azurara.


domingo, 20 de junho de 2010

Lagoas de Bertiandos


Iniciamos o percurso na alameda em frente do Palácio de Bertiandos. Um palácio muito bonito, tem na sua frontaria um relógio de sol, que há séculos vem mostrando que o tempo passa mas as boas obras podem ficar a testemunhá-lo. No jardim exterior, junto à estrada, foi colocado um marco miliário da estrada romana que ligava Braga à Galiza.

No caminho para as Lagoas, uma bonita Igreja (que não consegui documentar o nome).


Pouco depois iniciamos o caminho pelo interior na paisagem protegida da Lagoa de Mimoso, com mata muito cerrada e percurso feito por cima da zona pantanal da lagoa em corredor de madeira, do tipo palafita.


Depois já na zona da Lagoa de S. Pedro de Arcos, os troços da Lagoa, intercalam com terrenos agrícolas.


Passada esta zona encontramos o Centro de Interpretação fechado, uma pena para um sábado de manhã.



Pouco depois, finalizamos o percurso das Lagoas e passando por zona agrícola, atravessamos a EN202 para a zona de lazer, encontrando a Ecovia junto ao rio. Umas centenas de metros à frente encontramos a alameda do Palácio onde tínhamos iniciado o percurso.
Em resumo, um percurso de 8,4 Km muito fácil, muito coberto, realizado em boa companhia em um pouco menos de 3horas.


No final do percurso e para fazer tempo para almoço fomos visitar o Solar de um amigo e companheiro de passeio. Casa lindíssima do Séc. XV com uma situação privilegiada e uma vista fantástica para a Serra da Peneda / Gerês.



Subimos depois ao monte de S. Lourenço e daqui a panorâmica é maravilhosa: A foz do Lima em Viana a uns 30 Km, a Ribeira Lima, Lanheses, a Peneda Gerês...



Com uma manhã tão intensa, só tínhamos que cumprir a obrigação de quem visita Ponte de Lima e lá fomos retemperar forças com uns rojões à minhota e um adamado da terra a acompanhar.
Depois de fazermos as honras à terra e para recuperar do almoço, fomos revisitar o festival internacional dos jardins.


Regressados a Ponte do Lima, ainda tempo para ver algumas acrobacias de uma prova de charrettes e para uma bebida fresca no bonito espaço Arte e Baco.
Venham mais dias como este!



Mapa do Percurso


Ver Lagoas de Bertiandos num mapa maior

Perfil do Percurso


Actividade:  Percurso pedestre nas Lagoas de Bertiandos e S. Pedro
Local de Início: Alameda frrontal ao Palácio de Bertiandos
          GPS:   N41.75879 W8.62494 Altitude:36 m
Local de Chegada: idem. ( percurso circular )
Distância Total: 8.4 Km
Tempo de realização: 2 H 54 m
Condições Específicas: Percurso muito coberto com vegetação e muito plano.

Marcações

O percurso efectuado é uma mistura de vários percursos que, esses sim, estão marcados segundo as Normas da FPCC.

sábado, 12 de junho de 2010

Caminho do morto que matou o vivo, caminho das cabras


Há locais míticos que nos ficam na memória e que descrevemos com entusiasmo aos nossos amigos. O Lugar da Pena e Covas do Monte são dois destes locais.  Já os conhecíamos de deambulações automobilísticas e agora com um grupo de amigos, voltamos para efectuar um trilho que une o Lugar da Pena a Covas do Rio, seguindo depois para Covas do Monte e voltando à Pena.



O Lugar da Pena é um pequeno povoado que actualmente tem só 8 habitantes, situado num baixo, rodeado de montes e escarpas que lhe roubam o sol directo a partir do meio da tarde. É pequeno mas bonito e com histórias. A mais famosa é a do "morto que matou o vivo". Sem Escola, Igreja e Cemitério, era na Freguesia de Covas do Rio, a uns 4 Km de distância que se aprendiam as letras, se cumpria o dever religioso e se enterravam os mortos. Só que o caminho é muito difícil, escarpado e escorregadio e num dos funerais, um dos homens que carregava o caixão, escorregou e o caixão caiu-lhe em cima, matando-o. Fomos conhecer este caminho e logo compreendemos que a história tem tudo para poder ser verdade. O caminho é mesmo escorregadio e traiçoeiro...mas muito bonito, acompanhando entre escarpas a ribeira de Pena.


Passadas as dificuldades da descida e pensando  que estas já tinham acabado, seguíamos por um estreito e bonito caminho na aproximação a Covas do Rio, quando a emoção resolveu voltar de novo: uma vaca ali mesmo em frente, a ocupar a maior parte do caminho e sem vontade de sair de lá. Bem, medimos-lhe as intenções, juramos ( falso) que não comíamos vaca desde a crise delas e lá passamos ao lado sempre a dizer: linda vaquinha que te vais portar bem.. e portou-se mesmo. Já do outro lado, aí vai risota por um dos companheiros de rota não ter visto as mesmas boas intenções nos olhos da vaquinha e estar a hesitar como ia ultrapassar este obstáculo. Não há subida ou descida, por mais íngreme que seja que o assuste, só que havia um pressentimento de que aquela vaquinha se queria vingar das dentadas que dava com frequência nas primas dela. Passados uns minutos e cansado de ouvir piadas, lá se encheu de coragem e ... saltou o muro do caminho e contornou a vaca pelo meio do monte...Ficou a história e com certeza a brincadeira deste incidente.

E lá chegamos a Covas do Rio, local melhor exposto tem várias casas recuperadas e sinais que olhos de fora viram com bons olhos a beleza da zona. Era hora de almoço e de pequeno descanso e lá fizemos por isso.



Créditos ao sobrinho Miguel pelos disparos a preto e branco que não quisemos deixar de mostrar.


Reconfortados, seguimos viagem em direcção a Covas do Monte.


Covas do Rio já ao longe e paisagens deslumbrantes. O caminho, esse sempre a subir.


Do alto a cabrinha espreita a Sede do Reino das Cabras: Covas do Monte.


Covas do Monte, ainda sem as suas actrizes principais.


Chegam as primeiras cabras. Infelizmente, desta vez não podemos esperar pela chegada do rebanho: centenas de cabras a chegarem do monte sozinhas e a dirigirem-se para a sua "casa" é um espectáculo que aconselhamos a presenciarem.


E ainda nos faltavam, 4 Km, a pior subida, um caminho de cabras com uma ribanceira que não perdoava deslizes, mas... superamos tudo e chegamos à Pena com a certeza que tínhamos vivido intensamente e que irá ser com grande entusiasmo que iremos contar as peripécias e guardar na nossa melhor memória estes locais, paisagens e o convívio havido.


Vale a pena ir à Pena!!!...


Ah e para acabar em beleza, uma receita de sucesso: queijinho e presunto local com pão de milho e centeio.

Mapa do Percurso




Perfil do Percurso


Actividade:  Percurso pedestre entre Lugar da Pena, Covas do Rio, Covas do Monte, Lugar da Pena
Local de Início: Lugar da Pena
          GPS:   N40.87768 W8.07876 Altitude:591 m
Local de Chegada: idem. ( percurso circular )
Distância Total: 14 Km
Tempo de realização: 7 H 10 m
Condições Específicas: Descida escorregadia entre a Pena e Covas do Rio, declives acentuados entre Covas do Rio e Covas do Monte e daqui até ao Lugar da Pena..
Ficheiro GPX do percurso realizado

Marcações


O percurso não está marcado.


Pontos de Interesse


A descida do Lugar da Pena até Covas do Rio é fantástica. Panoramas lindíssimos na subida para Covas do Monte. Aqui a chegada das cabras é um espectáculo fabuloso. O caminho de cabras na aproximação à Pena é também muito bonito.

sábado, 5 de junho de 2010

Serralves em Festa



 Serralves engalanou-se para os  dias da festa com os encantos que a Primavera trás.

No Museu brilham as sombras e a imaginação da obra de Lurdes Castro


A Biblioteca e o seu fantástico cenário.


A ver ainda com interesse uma exposição temporária de trabalhos de escolas secundárias.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

PR 1 Marancinho+PR 2 S. Bento - Amarante

O Percurso PR 1 Marancinho de Amarante, inicia-se junto à Igreja Velha de Gondar, um monumento românico em muito bom estado de conservação e que já foi mosteiro.
Iniciamos o percurso já perto do meio-dia e o dia de Sol e o calor intenso de Junho, criaram um maior grau de dificuldade em vencer as primeiras subidas.

Efectuamos metade do percurso do PR 1 em pouco tempo e como o PR 2 estava ali a uns 200 metros, resolvemos efectuar também o PR 2 de S.Bento. A ideia foi boa mas de grande custo de realizar porque nesta zona o PR 2 tem uma subida de cortar a respiração e o Sol intenso dificultou imenso a chegada ao fim da subida, o marco geodésico de Picotos de onde se desfruta uma paisagem deslumbrante sobre a senhora da Graça, o Alvão e o Marão.



Depois de uma pequena descida já mais coberta por vegetação, passamos por uma estalagem medieval em ruínas em local que, se fosse revitalizada, proporcionaria excelente repouso. Logo de seguida, mais 450 metros a subir muito até à Capela de S. Bento mas com direito a mais uma vista fantástica.


Depois foi a descida até ás margens do Rio Ovelha e aos seus campos de cultivo, com formas curiosas de secar a palha e espigueiros com o corpo em madeira.


Depois de atravessado o IP 4, a melhor surpresa do percurso: a bonita Aldeia da Rua.
Logo depois da ponte a praia fluvial onde oficialmente se  inicia o percurso PR 2 .


Depois continuamos pelas margens do Rio Ovelha, até encontrarmos o PR 1, retomando por este até ao Mosteiro de Gondar, local de início e fim do percurso.


19,1 Km na soma dos dois percursos, realizados em 7 Horas debaixo de um Sol intenso, provocaram um cansaço enorme. Ficaram as recordações de mais um dia bem passado na melhor companhia.

 Mapa do Percurso


Ver Sem título num mapa maior

Perfil do Percurso


Análise do Percurso



Actividade:  Percursos pedestres perto de Amarante
Local de Início PR 1: Largo, junto à Igreja Velha ( Mosteiro Românico de Gondar)
          GPS:   N41.26362 W8.03143 Altitude: 272 m
Local de Chegada: idem. ( percurso circular PR1 + PR2)
Distância Total: 19,1 Km
Tempo de realização: 7 H
Condições Específicas: O PR 2 tem uma subida e uma descida com grande declive, sendo difícil de realizar com o intenso sol que fez.

Marcações

Percurso marcado segundo as normas da FPCC.


Pontos de Interesse


Panorâmica para a Senhora da Graça e Marão do alto de Picoto, Estalagem abandonada, Vistas da Capela de S. Bento, Aldeia Preservada de Rua, calçada romana.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...