sábado, 31 de março de 2012

Trilho das Minas da Bezerra - Porto de Mós



Percurso muito bonito pela Serra da Pevide com saída de Porto de Mós. A primeira parte do percurso tem uma ascendente de algum porte, seguindo-se um percurso de pé-posto pelo meio de mares de alecrim florido, com a Serra dos Candeeiros no horizonte. A volta é feita pela antiga via férrea que servia as Minas da Bezerra e que a meia encosta proporciona um varandim / miradouro para a Serra dos  Candeeiros e Porto de Mós. Cruzamo-nos com um percurso da Taça de Portugal de DownHill que ali decorria e que nos proporcionou alguns momentos de grande adrenalina.


Piso um pouco irregular e cheio de pedras, compensado pela visão dos campos floridos.



Alecrim, alecrim aos molhos...


Cabana do Sitio do Elias

Local de partilha que cede  mesa, fogão, pratos e bebidas, pedindo só que deixem tudo como encontraram. Não conhecemos outro local semelhante.


Na frente da Cabana, uma floresta de carvalhos com um enquadramento muito bonito.


No interior, a decoração está repleta de bocados de madeira com formas sugestivas de cobras e pássaros.


Depois o regresso pelo traçado da antiga linha.


Por coincidência cruzamos e admiramos a coragem e destreza dos participantes na Taça de Portugal de Downhill


Ao longo da linha, que ela própria parece uma varanda com vista para a Serra, existem 4 miradouros / pontos de descanso, muito bonitos e bem tratados.


Já perto do fim da linha, um túnel.






Mapa do Percurso



 








sábado, 24 de março de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Quinta da Ervamoira

Num percurso pela zona de Foz Côa, em busca das amendoeiras floridas, fomos visitar a Quinta da Ervamoira, um projecto da Casa Ramos Pinto, 
construído de raiz a partir de 1974. 
Inovando na plantação na vertical, esta quinta de 200 hectares encanta à primeira vista. Situada numa zona de microclima mediterrânico seco, os baixos níveis de pluviosidade obrigaram à rega gota a gota. O resultado é conhecido do mercado na excelência dos vinhos produzidos.
Partindo de Muxagata para  visitar o Museu no centro da Quinta, são 8 km de emoção em caminho que só um todo o terreno consegue vencer. 



De repente a Quinta aparece-nos, com a casa Museu no centro decorada com um "coração" de amendoeiras, nesta altura floridas e lindíssimas.


A casa tradicional de xisto com alvenaria de granito, integra-se muito bem nos vinhedos em redor.


O colorido das amendoeiras floridas contrasta com o cinzento do dia e com a hibernação das vinhas.


No espólio do Museu encontramos reproduções de gravuras e vestígios romanos e visigóticos encontrados nos trabalhos de preparação da vinha. Um excelente almoço, servido no piso superior do Museu,  ajudou a melhor apreciar o lugar e as peças expostas. 

Sala de estar no piso superior


Núcleo museológico, documentando a ocupação da zona desde o Paleolítico até aos nossos dias


O Homem de Piscos, reprodução de gravura encontrada na zona.


 Reprodução de gravura de um cavalo


No Museu podem também ver-se diversos exemplares dos cartazes que nas primeiras décadas do século XX, foram a imagem inovadora da marca

Cartaz "O Beijo" 


"Os presentes dos Reis"


Fora, à volta da Casa Museu, as amendoeiras são rainhas nesta altura do ano. 


Depois foi o regresso a Muxagata, aos saltos com os solavancos do jipe a estragarem a excelente refeição.
Ficou a sentida satisfação de um dia bem passado com excelente companhia.
 

sábado, 10 de março de 2012