Chegamos ao aeroporto de Budapeste para iniciar um circuito nas Capitais Imperiais da Europa Central em que depositávamos as maiores expectativas e logo estava a chover! Acabada a viagem tenho que dizer que esta foi abençoada e feliz como as bodas molhadas.
Mas vamos ao início. Reunido o grupo, o guia, um húngaro com um português fluente fruto de formação complementar em Portugal, sentenciou-nos que com chuva ou com sol, com furacão ou calmaria, iríamos gostar muito de Budapeste e do resto da viagem e fez por isso.
No caminho para o hotel, as primeiras imagens de imóveis grandiosos de um passado brilhante, uns já recuperados, outros ainda cinzentos e degradados pelos longos anos de ocupação no pós 2ª guerra mundial.
Bem alojados no hotel em Buda, fomos jantar a um restaurante de Peste e lá veio a história da cidade de Budapeste, fruto da junção dos dois povoados primitivos. Boa comida húngara, local bonito, música ambiente assegurada por grupo cigano dotado de um virtuoso violinista interpretando temas clássicos e interagindo muito bem com o grupo, com alguns fados e canções portuguesas.
Depois do jantar subimos em Buda à zona fortificada onde se encontra a Estátua da Liberdade. Paisagem fantástica de Budapeste e do rio Danúbio serpentando pelo seu meio. Dizem que só vê o Danúbio azul, quem estiver muito apaixonado ou muito bêbado. Vi-o encantadoramente negro, levemente iluminado pela cidade que fez crescer, com a minha querida por companhia. O Danúbio é bonito de todas as cores pois como se diz, não importa a cor dos olhos mas sim a cor do olhar!
Regressamos ao hotel convencidos de que estávamos num local de eleição, ponto de encontro e de disputa de muitos povos e desejosos de ver nos dias posteriores as marcas que tinham deixado da sua passagem.
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