Portela de Leonte ao Borrageiro

Iniciamos o percurso junto da Portela de Leonte (862m) e pretendíamos chegar ao Borrageiro (1420m), um desnível apreciável que se realiza em cerca de 4,5 Km mas com indicações de ter paisagens fantásticas.

Logo no início ficamos surpreendidos com vestígios de neve, coisa que não contavamos ali e já em fins de Março. Subindo, subindo, subindo por uma calçada antiga de lageado chegamos ao Prado de Mourô (1100m). Fantástica a sensação de ver aquele espaço verde e plano com a mariola maior do planeta no centro e ao longe a neve a decorar os cumes dos montes. Aí tivemos a sensação de estar a realizar o mais bonito percurso até agora efectuado.

 

Prado de Mourô

 

Depois de saborearmos o local, lá continuamos a subir.

 

Aos 1200 metros, deparou-se-nos a impressionante vista do Vale do Teixeira e lá continuamos a subida em direcção ao Borrageiro. A partir daí, o que era curiosidade  e ocasional, passou a ser a constante: neve, neve, neve e a cada passo mais. Bonito, muito bonito, mas cada vez se percebia pior o caminho e era mais difícil caminhar. Passada a Chã da Fonte, começamos a enterrar os pés na neve até aos joelhos e decidimos que, embora estivessemos nos 1400 m  e o Borrageiro (1420 m) já ali à vista, não iríamos subir mais. O percurso é tão bonito que havemos de voltar lá para o fim da Primavera, num dia claro para contemplarmos as vistas que de lá anunciam.

O Espírito de sobrevivência das plantas é um incentivo para nós!

Na descida podemos apreciar melhor as esculturas de granito e madeira que a Natureza se encarrega de ir produzindo.

Mapa do Percurso

Ficheiro GPX

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Perfil do Percurso

Percurso da Bioria de Salreu

Os 8,8 Km do percurso da Bioria em Salreu são realizados em terreno plano e oferecem como atractivo a observação de  um eco-sistema ímpar, habitat de inúmeras espécies.

Mapa do Percurso
Ficheiro GPX

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Perfil do Percurso

Trilho Urbano de Águeda

A memória das viagens para Lisboa, inclui Águeda como local de "engarrafamento" de trânsito e de passagem demorada. Consumia-se a paciência de quem tinha outros destinos e de quem lá morava ao aturar o stress de quem passava.

A Vila transformou-se em Cidade, depois veio a autoestrada e levou os carros por outros lados. Agora tem a oportunidade de mostrar os seus pontos fortes e fazê-los apreciar com calma.

Efectuamos o Trilho Urbano do Águeda, muito fácil e bem definido porque permite passear pela malha urbana, conhecer os seus pontos mais importantes e depois seguir até ao Parque do Souto do Rio, pela margem direita com os campos de cultivo a dominarem a paisagem. Atravessa-se o rio por uma ponte tipo militar que, com o seu balancear, traz um pouco de adrenalina ao passeio tranquilo que até aí se realizou.

 

O regresso a Águeda pela margem esquerda, revela outra faceta da zona. A casa acastelada, o palácio dos Condes de Sucena, infelizmente com marcas de degradação que não merecia, o Palácio Hotel de Borralha, o Parque Desportivo, mostram a qualidade de ocupação do terreno que a zona foi tendo.
Chegados a Águeda compreendemos a sua importância passada, pelo cruzamento do rio que ligava a Aveiro, com a estrada que interligava o Porto a Coimbra e Lisboa.

Mapa do Percurso
Ficheiro GPX


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Perfil do Percurso

Análide do Percurso

Pateira de Fermentelos

A Pateira de Fermentelos é o maior lago natural da Península Ibérica. Pretendíamos efectuar o trilho que a circunda, mas a Lagoa estava tão cheia que os caminhos estavam submersos. No entanto, passeamos um pouco pelas suas margens e como as imagens documentam, não demos por perdido o tempo que por lá passamos. Havemos de voltar no Verão.

Mosteiro da Batalha

 O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, é para nós a 1ª Maravilha dos monumentos portugueses, tendo sido mandado edificar por D. João I para comemorar a vitória na Batalha de Aljubarrota.

A sua forma e excelência no estilo manuelino celebram não só a independência portuguesa mas também a nossa capacidade de realização.

Castelo de Porto de Mós

O Castelo de Porto de Mós impõe-se na paisagem pelas suas torres verdes. Muito afectado pelo terramoto de 1755, recebeu um importante trabalho de recuperação nos anos 90 que lhe trouxe alguma da imagem do passado em que foi importante ponto de defesa e de referência do seu primeiro Alcaide-Mor, D. Fuas Roupinho. Para quem passar por perto não deixe de visitar, porque surpreende.

Fátima

 Todos os anos, centenas de milhar de pessoas procuram Fátima, levando consigo os seus problemas, as suas tristezas e esperanças ou os seus agradecimentos e sentem e vivem este local como de culto.

A Arquitectura que suporta o culto interpreta-o à luz do momento em que é realizado, mas consegue de igual modo transmitir  a sensação divino.

Leiria

Industrializada, dinâmica e moderna, a cidade de Leiria vive junto do Rio Liz, oferecendo alguns bons locais de repouso aos seus visitantes e turistas. Lá em cima está o Castelo, ou melhor brilha o Palácio dentro do Castelo.

As arcadas góticas do Palácio ainda hoje são encantadoras mesmo sem as vivências reais de outrora.

Trilho de Fafião

Fafião é uma aldeia do Parque Nacional da Peneda Gerês pertencente a Montalegre e situada  na fronteira com o distrito de Braga. Como caracteristica invulgar mantém uma armadilha tradicional  para lobos, O Fojo dos Lobos, constituida por um caminho ladeado por muro alto, que vai ficando cada vez mais estreito e termina num buraco. Os lobos são perseguidos por uma matilha de cães e obrigados a saltarem para o buraco, ficando aprisionados.

Realizamos o Trilho de Fafião, na companhia de um divertido e experimentado grupo: os peletras.blogspot.com. O trilho só está sinalizado por mariolas e para o realizarmos valeu a experiência do grupo no seguimento de trilhos usando as cartas militares.

 As massas graníticas e o vale cavado do Rio Fafião, marcam a paisagem e deslumbram pela afirmação de força da Natureza, quer na imponência do granito quer no vale em V que o pequeno rio percorre. Almoçamos junto à Ponte Nova e seguimos pela margem direita até à Ponte da Matança.

 Depois e quase já perto de Fafião, efectuamos um desvio para ver na encosta contrária, as chamadas Cascatas de Tahiti. Ficou uma grande vontade de as vermos de perto.

 

Mapa do Percurso

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Perfil do Percurso

Análise do Percurso

Miranda do Douro

Miranda do Douro é uma das mais pequenas cidades portuguesas mas quem a visita uma vez, arranja sempre motivo para, mais tarde ou mais cedo voltar. A imponência da Catedral, o Menino Jesus da Cartolinha, o Jardim dos Frades, as arribas imponentes em forma de U do Rio Douro, servindo de abrigo e residência a grifos e águias são mais que motivos para se repetir a visita.
E depois há a simpatia e o caracter dos habitantes, que souberam manter uma língua própria e que sempre revelaram uma grande capacidade de adaptação, antigamente ao facto de terem inimigos á beira e terem de defender o planalto, hoje em dia "caçando" no comércio, os Euros do vizinho e parceiro europeu mais rico.
Ah e já ouviram falar na Posta Mirandesa?
Se não conhecem, visitem!

Torre de Moncorvo

A Igreja Matriz de Torre de Moncorvo impõe-se na paisagem, destacando-se  na frontaria  um interessante retábulo renascentista. Ponto de passagem de todos os que nesta altura procuram as amendoeiras em flor, não deixa sem motivos de interesse todos os que a visitam.

Freixo de Espada à Cinta

Fazendo juz ao nome, lá encontramos o freixo com a espada à cinta, mesmo ao lado da Igreja Matriz e da Torre. Terra de Guerra Junqueiro é uma agradável surpresa pela limpeza e boa recuperação dos monumentos.

Barca D' Alva

Representamos no nosso imaginário  Barca D'Alva  com uma dimensão que, quando a vemos, verificamos  não tem. Talvez por conhecermos o seu passado com uma estação do comboio internacional, como último embarcadouro antes de Espanha, como zona de fronteira e de atravessamento do Rio Douro. Tem uma pequena dimensão mas  uma rara beleza que não é fácil descrever em palavras, nem mesmo com a ajuda de fotos. Talvez por isso Agostinho da Silva a usou como residência por muitos anos.

Castelo Rodrigo

Castelo Rodrigo   é uma das Aldeias Históricas da Beira Interior recuperada nos anos 90 que vale a pena visitar. A posição dominadora das regiões vizinhas, permite no Castelo desfrutar de uma vista deslumbrante.

Em baixo fica a Vila de Figueira de Castelo Rodrigo.

 

Trilho das Arribas do Águeda - Douro Internacional

 Na hora da saída o termómetro  marcava -1ºC  mas não desanimamos. O Trilho das Arribas do Águeda inicia-se junto à Igreja Matriz de Almofala, freguesia de Figueira de Castelo Rodrigo. Depois de passada a aldeia, dirigimo-nos à Igreja de S. André, situada num alto com uma surpreendente vista para o vale cavado do rio Águeda. Na encosta, passeamos ainda pelos restos do que nos disseram ser um Castro. A partir daqui, o percurso desenvolveu-se pelo limite das arribas do rio, com paisagens surpreendentes, avistando-se aqui e ali, aves de rapina que julgamos serem grifos, abutres e águias.

Voltamos de seguida em direcção a Almofala, agora por outro percurso, onde eram mais evidentes os sinais de uso da terra com grandes olivais e campos de cultivo.

Depois do almoço, fizemos a parte oeste do percurso, passando pela barragem de Stª Maria Maior, pela Torre de Almofala e os vestígios da cidade romana que aí existiu.

 

Mapa do Percurso

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Perfil do Terreno

Análise do Percurso

Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Coa

Para quem passar perto de Foz Coa aconselhamos a visita ao Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Coa que está em fase final de acabamentos. O local escolhido para a sua localização, uma colina sobranceira ao Vale do Coa e a sua arquitectura que se intregra na paisagem e se impõe na forma, vão transformar este Museu, o segundo maior em área de Portugal, num ponto de visita obrigatório e uma referência no obra dos arquitectos seus autores, Pedro Lacerda Pimentel e Camilo Bastos Rebelo.

 Perto, Vila Nova de Foz Coa preparava-se para festejar a Amendoeira em Flor.