sábado, 19 de fevereiro de 2011

Trilho da Ermida

O Percurso da Ermida pela Serra Amarela, é difícil e não está marcado, mas é fantástico!

Como imagem do percurso, este abrigo de pastores no  Curro dos Coriscos, tendo ao fundo a Louriça com os seus 1362 m de altitude.

O próprio percurso automóvel que liga Entre-ambos-os rios à povoação de Ermida enche-nos de encanto.Via estreita em que só passa um carro de cada vez, com zonas alargadas de vez em quando para o cruzamento dos veículos. Estrada a serpentear um vale muito cavado, linda e com horizontes alargados,  logo recebeu promessas de que a iríamos repetir.
A povoação de Ermida, de onde se inicia o percurso, fica a 550 m de altitude, tendo um pouco mais de oitenta habitantes.
Iniciamos o percurso num largo com uma ramada e uma cerca de vacinação. Onze pessoas cheias de mapas e tecnologia( 3 gps´s) e no primeiro cruzamento logo erraram a direcção! Sem problema que o percurso era circular e a boa disposição reinava. E lá continuamos por caminho molhado mas fácil até à Branda de Vilares.


Branda de Vilares



Depois acentuou-se a subida e se o olhar captava imagens de paisagens lindíssimas, ao lado havia sempre motivos interessantes.





A Louriça, imponente nos seus 1362m e bonita com o seu véu de noiva.




Almoço no Curral de Coriscos.  Soube bem  parar por um pouco e retemperar forças com as vitaminas do costume. Depois, continuamos a subir e custou um pouco esta última etapa.


Chegados aos 1.100 m ela apareceu e começou a voar às bolas e a fazer-nos crianças...A neve é sempre um encantamento!



Chegamos enfim ao ponto mais alto do percurso depois de subir 682 m em 6 Km e eis a recompensa, UAU! a imponência da natureza com o Gerês coroado de branco.
Ficamos ali um bom bocado a contemplar. Plateia estarrecida perante um palco de Deuses. Fascínio o ver a neve em dia de Sol, com o céu azul com nuvens a ajudar no "boneco". 


Lá em baixo a albufeira de Vilarinho das Furnas.



Tributo à arte da Magu


O reencontro com alguns garranos, cavalos selvagens em paisagem do mesmo tipo


Descida em grande declive com ambiente muito agreste







Já perto do final, o belo do fim de dia.



Broa, azeitonas,  umas chouriças e umas alheiras assadas em Ponte da Barca podem elevar o colestrol, mas que souberam muito bem, ninguém duvide.

Um dia fantástico tinha que acabar bem!

Mapa do Percurso



Perfil do Percurso






domingo, 13 de fevereiro de 2011

Guimarães - Cidade Berço

 
Guimarães - A Cidade Berço é de conhecimento obrigatório e de visita muito interessante, em terra que deve o seu nome a Vímara Peres que ali fixou residência no séc IX. Mais tarde, a Condessa Mumadona Dias mandou fortificar a colina para protecção do povoado. E foi ali que no séc XII nasceu Portugal pela mão, espada e grande vontade de D.Afonso Henriques.
Passear pela Colina Sagrada rapidamente nos revela que estamos num local especial.


A visita ao reconstruído  Paço dos Duques de Bragança é muito interessante estando muito bem recriados os ambientes da vida da Idade Média.


Claustro e Igreja


Cópia das famosas Tapeçarias de Pastrana, mandadas elaborar por D. Afonso V para documentar as conquistas de Arzila e Tanger e mais tarde "desviadas" para Espanha.


Exposições patentes no interior de mobiliário pós-descobertas e armas do séc. XV a XIX e imagem da Nossa Senhora da Conceição, coroada por D. João VI, Raínha e Padroeira de Portugal


Exposição permanente de pintura de José de Guimarães



Centro Histórico de Guimarães, com realce para a Igreja da Senhora da Oliveira e o Padrão do Salado.



A Penha, lá em cima


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Trilho do Curro da Velha - Castro Laboreiro



O Trilho do Curro da Velha inicia-se junto a uma antiga casa do guarda, no lugar de Pousios, a cerca de 10 Km de Castro Laboreiro.


Sobre a esquerda da casa do guarda, existe um caminho lajeado que sobe até aos currais do Curro da Velha, desfrutando-se quer no percurso, quer lá em cima, uma vista fabulosa. De lá pode-se ver a zona onde acaba o Planalto de Castro Laboreiro e começa a Serra da Peneda, com as suas enormes e constantes massas graníticas.


Lá em cima, rochedos de formas diferentes, convivem com as zonas mais planas e verdes de pasto do gado.


Continuando pelo Chão da Roca, encontramos uma casa de pastores e avistamos, lá em baixo, muito em baixo o Rio Laboreiro que será o nosso próximo destino e que serve de fronteira, naquela zona, entre Portugal e Espanha.
A descida é de grande declive e feita em terreno escorregadio, tendo de se ter um grande cuidado na sua realização. A imagem que se obtém de lá, do Rio Laboreiro e da povoação de Ribeiro de Baixo, é magnífica.


Tradição em dias de sol nesta altura do ano, as queimadas de montes feitas pelos pastores para queimar a urze e a carqueja secas e permitir que as chuvas da Primavera, façam crescer a erva para a alimentação dos animais. Para quem percorre os trilhos é contudo um factor de grande risco porque uma mudança de vento pode trazer-nos o fogo para cima.


Muito bonitos os campos e casas de Ribeiro de Baixo e os relevos já do lado de Espanha.


Fronteira bonita esta que o Rio Laboreiro assegura.


Voltamos depois a Pousio, ao local de partida e de fim deste percurso de 8 Km, bem marcado, muito bonito, mas muito cansativo pela descida de grande declive e pela subida final.

Mapa do Percurso



Perfil do Percurso






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