Há muito que desejávamos fazer este percurso:, unir a Rota do Ouro Negro com o Caminho do Carteiro e voltar à casa de partida, fechando o anel. Sábado de sol em Janeiro foi o momento escolhido para o realizar.
Iniciamos o percurso junto à escola primária de Fuste. Pequeno percurso até à entrada da aldeia e depois seguimos a Rota do Ouro Negro, virando à esquerda por um caminho entre duas casas e lá fomos pelo meio de campos bem trabalhados em direcção a Pedrogão.
Depois, uma descida acentuada e uma paisagem muito bonita.
Na entrada de Pedrogão, junto a uma ponte, um tanque para produção de peixe.
E a paisagem sempre deslumbrante.
Depois de passarmos Pedrogão era ainda tempo de olhar para trás e vê-la e às suas leiras bem expostas ao sol
A ribeira de Covelas em cascata pela ravina abaixo.
Um pouco mais à frente é o ribeiro da Pena Amarela a cortar os montes.
E é nesta zona que começam a aparecer as minas de extracção de volfrâmio não licenciadas
Pequena ponte de madeira que permite a travessia do rio
Depois desta ponte, uma subida com alguma pendente que só a paisagem deslumbrante ameniza
Um pouco à frente e já a descer, avista-se Rio de Frades.
Rio de Frades, povoado pequenino e bonito onde termina o percurso do Ouro Negro e se inicia o Caminho do Carteiro. Fundada por jesuítas que fugiam à extinção das Ordens Religiosas, viu a sua importância muito alargada no decorrer da 2ª guerra mundial com a exploração pelos alemães do volfrâmio. Depois o minério perdeu mercado e a aldeia perdeu importância.
Pequena venda onde se pode tomar café ( de "saco") e conversar um pouco com a dona, senhora muito simpática.
Aspecto de Rio de Frades
Pequena igreja de Rio de Frades. Este é o ponto de cota mais baixa do percurso. Agora há que subir + de 600 metros...
Rio de Frades já ao longe
As instalações das antigas minas
E continuam as paisagens deslumbrantes...
Rio de Frades é aquele pontinho branco lá no fundo, mais de 400 metros abaixo. Compreendemos a vida difícil do carteiro neste ofegante caminho.
Escola primária de Cabreiros ( abandonada e deteriorada)
As leiras de Cabreiros
Tebilhão ao longe
Ainda Cabreiros
Ainda Cabreiros
Paisagem alargada
Um caminho muito bonito na entrada de Tebilhão
Em Tebilhão encontramos esta curiosa vaca. (ou será vaca curiosa...)
E como os caminhos não são fáceis, a Nossa Senhora lá está para nos proteger
Na saída de Tebilhão termina o Caminho do Carteiro. O nosso caminho, agora em asfalto, continua com as mesmas paisagens deslumbrantes.
A pequena povoação de Cando, fica a meio do caminho entre Tebilhão e Fuste
O fim de dia a aproximar-se e as eólicas são as últimas iluminadas pelo Sol a destacarem-se na paisagem.
A Senhora da Mó ali no meio, dominando a paisagem.
O maciço do Coto de Boi.
Vista alargada para Montemuro
No momento em que o Dia de Reis selou o términos da época festiva, a Lua teima em engalanar um pinheirinho.
E foi com a presença da Lua que já perto das 18 horas terminamos o percurso, muito duro, deixando marcas em todos os nossos músculos mas também imagens bem marcadas de paisagens deslumbrantes, realçando cada vez mais em nós a convicção que Portugal tem uma paisagem natural fantástica e que a deve usar, transformando as Rotas do Ouro Negro em Rotas de Ouro Dourado, para gozo de todos os nacionais que as queiram conhecer e todos os estrangeiros que as queiram comprar.
Mapa do Percurso
Parabéns pelo excelente relato da caminhada. A escolha não poderia ser melhor, pois sou natural de Arouca e conheço bem os trilhos por onde passaram. Quem sabe se um dia não nos cruzamos por lá. Boas caminhadas
ResponderEliminarquem me dera conhecer tão bela paisagem não sou de arouca pertenço á feira quem sabe se um dia por la passarei?
ResponderEliminarBoa noite Alcides,
EliminarA Serra da Freita e da Arada são muito bonitas.
Se for não se arrependerá.
Onossorasto
Sobre a aldeia de Rio de Frades.
ResponderEliminarExiste um site com a informações interessantes e algumas imagens.
Aconselho a visitarem.
https://sites.google.com/site/riodefradesaldeia