Sem agenda para o trilho no monte que tínhamos planeado, resolvemos caminhar ao longo das margens do Rio Douro. Iniciamos junto dos pilares da ponte do Freixo e seguimos pela marginal até à ponte de D. Luís, com a tranquilidade do passeio a pé de fim de semana a contrastar com o stress de quem faz este percurso de carro para o emprego todos os dias da semana.
Depois havia que ver as mesmas coisas de todos os dias mas do outro lado...
" Se fosse um dia o teu olhar..." ainda os acordes do concerto do noite anterior a virem à memória com os nossos olhares a encantarem-se com o Rio que tão bem conhecemos.
Depois havia que ver as mesmas coisas de todos os dias mas do outro lado...
" Se fosse um dia o teu olhar..." ainda os acordes do concerto do noite anterior a virem à memória com os nossos olhares a encantarem-se com o Rio que tão bem conhecemos.
Sem Stress mas com muita adrenalina, alguns seguiam outro percurso...
A Ponte do Freixo a cortar e marcar o horizonte
Relíquias industriais meio escondidas
Do outro lado, o Cais de Quebrantões e a estrutura de controle da construção da Ponte do Infante
A esbelta Dona Maria. Que Deus e os autarcas a mantenham e lhe dêem outra vida útil
A nova vida dos "Rabelos"
Os Rabelos adaptaram-se ao clima para facilitarem a experiência aos turistas
Os pormenores brilham no leme
As novas varandas do Rio para pescar e observar melhor.
O novo Hotel na escarpa
D. Luís à vista. Novos encantos para os olhos.
E eis que chegamos ao ponto de entrada e saída da cidade, onde tudo se encontra e cruza: tabuleiro inferior da Ponte de D. Luís, a Ribeira, a Marginal, as escadas do Codeçal, o túnel da Ribeira, o funicular.
Paremos um pouco a ver os pormenores: a cascata das casas da Ribeira, o elevador da Lada, o azulejo de Fernando Lanhas, O Bispado, o cansaço de quem sobe as escadas e tem de parar ofegante a meio, o painel da Ribeira Negra do Mestre Resende (não presente na imagem), o olhar interessado dos turistas que por ali andam, a alegria reforçada e o maior barulho dos que vêm das caves do Vinho do Porto.
Enfim, estamos em terreno que é Património Mundial e compreende-se algumas das razões.
A esplanada do apoio da antiga ponte está também cheia de turistas a apreciarem a fantástica vista que dali se obtém.
O Sol e o céu não estavam a ajudar para realçar a beleza do local, mas diga-se que se gosta sempre desta vista do casario encosta acima com o Bispado a servir de mediador com o Céu.
Ao olhar deste local a ponte de D. Luís vem-me sempre à memória a noite de S. João em que atravessei o tabuleiro inferior logo após o fogo, no meio de uma multidão que nos dois sentidos tentava fazer o mesmo e que provocou uma oscilação lateral do tabuleiro de mais de um metro! ( acreditem ou no próximo S. João experimentem atravessar nesse momento) e que cambaleante me fez sentir como que embriagado. Só agarrado à estrutura lateral consegui sair dali direito. Depois foi olhar para trás e rir muito de quem vinha ainda pela ponte a sofrer o mesmo tormento...
O rendilhado da muralha a debruar a bonita cascata do casario
Continuamos ao lado do Rio, agora do lado de Gaia
Não consegui encontrar o nome desta bonita Igreja que infelizmente está ao abandono.
Um hotel novo inserido na escarpa
A Palmeira Real, embora atacada pelo vírus, ainda marca a paisagem
O Cais de Quebrantões e os seus barcos de cruzeiro no Douro.
Um passadiço permite continuar o caminho
Cais de Oliveira do Douro
Dá pouca alegria ver esta antiga Quinta da Alegria sem uso e ao abandono
E eis-nos do outro lado do Rio mesmo em frente do local de início.
O Palácio do Freixo
O Museu da Imprensa
Os apoios da ponte
Agora há que voltar para trás e regressar ao ponto de partida pelo mesmo caminho
Um pequeno "toque" num local indevido e um grande engarrafamento
Quem vai ganhar? A emoção e adrenalina ou a pacata contemplação da tradição do Vinho do Porto?
Dizem que cai da Ponte de Dona Maria um parafuso por hora...
E chegamos ao ponto de partida, tendo gostado muito do passeio.
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