sábado, 18 de setembro de 2010

Budapeste - Dia 2

Alojados em Buda, iniciamos o 2º dia de visita descobrindo Peste. O edifício da Ópera,  uma  Sinagoga considerada a 2ª maior do mundo, (estranhamos o edifício da Sinagoga com duas torres debruadas com motivos árabes!) e o Museu do Terror, edifício que foi sede da polícia nazi na 2ª Guerra Mundial e depois sede da equivalente soviética nos anos de ocupação russa, deixando em muitos húngaros as mais negras recordações.

 

Nos limites do Parque Municipal, visitamos um curioso monumento que pretende glorificar a união dos Húngaros e a força que obtêm quando se juntam.  Primeiro algumas estacas, que facilmente se podem saltar ou andar no meio. Depois as estacas vão-se juntando e aumentando de altura, impedindo que alguém as possa tornear. Depois as estacas  passam a aço,  cada vez mais altas e juntas, até que se transformam numa massa de aço, que vista frontalmente tem a forma de uma quilha, desafiando quem a queira enfrentar!... Imagem poderosa num local que ainda há pouco tempo, via todos os anos desfilar os tanques do último invasor...
A pensar que o tempo nos aproxima do futuro, ali perto montaram uma enorme ampulheta , controlada por computador, com um ciclo de um ano, testemunha do que se vai fazendo e do que ainda falta fazer.


 

Ao lado, um dos locais mais visitados de Budapeste: a Praça dos Heróis. Edificada em 1896 , como porta de entrada  da Exposição Mundial que teve lugar em Budapeste,  no âmbito da celebração dos 1.000 anos do País. No meio da Praça, existe um monumento que na sua base tem 7 cavaleiros que representam, os 7 chefes de tribos nómadas, Magiares que em 896 deixaram as origens na Ásia e fixaram-se nas planícies da Hungria. Existem ainda estátuas dos mais influentes monarcas Húngaros, a começar no 1º Rei Estêvão, que se converteu ao Catolicismo e depois usou este para unir e pacificar toda a zona. Por este facto o Papa, considerou-o Santo (Santo Estêvão). Nos lados da Praça, existem dois monumentos que se impõem, o Museu de Arte e o Pavilhão Principal da Exposição de 1896.


Pavilhão da Expo Mundial de 1896



Seguimos depois para uma visita ao Parlamento, o 2º maior da Europa, edificado também na altura da Expo Mundial de 1896. Edifício muito bonito e grandioso situado nas margens do Danúbio.

 

No exterior a homenagem ao estudante que se imolou como protesto pela presença e atitude do último invasor.



No seu interior a profusão de ouro, os volumes e a decoração são fantásticos. Na nave frontal está em exposição a coroa e o ceptro do 1º rei (Santo) Estêvão. Por cima uma cúpula fantástica.


A Sala de Reuniões do Parlamento é deslumbrante e as mordomias passadas também ( fora da sala existem suportes para os charutos para que os deputados pudessem participar nas reuniões entre duas fumaças no charuto...).


Depois rumamos a Buda para visitar o Palácio Real e a Cidadela. Lindíssima a paisagem que daí se tem para Peste.


Passeamos a Cidadela fortificada, recheada de edifícios medievais lindíssimos.


Hora de almoço cumprida num simpático restaurante.



A coluna dedicada à Santíssima Trindade é a Praça principal da Cidadela e foi edificada para agradecer a sobrevivência à peste que na Idade Média arrasou a Europa.


Mesmo ao lado a Igreja Mathias onde foram coroados muitos dos Reis Húngaros e alguns do Império Austro-Húngaro


Na frente da Igreja Mathias, existe o Padrão dos Pescadores de onde se pode contemplar a beleza de Peste e do Danúbio.


De volta a Peste, tempo para admirar a 1ª linha de Metro da Europa ainda em funcionamento, o eléctrico nº2 que percorre a cidade e os seus locais mais bonitos e a intensa vida desta zona.


Para fechar o dia com chave de ouro, à noite um cruzeiro no Danúbio. Para dar o mote, o cruzeiro abriu com um par de dançarinos a interpretar  claro o "Danúbio Azul"...


Iluminados na noite, os bonitos edifícios e pontes davam imagens maravilhosas.


O Parlamento, majestoso, tão bonito de dia como de noite.


Terminado o cruzeiro fomos ainda ver a imitação do Castelo da Transilvânia, onde se diz que viveu o Conde Drácula.


Depois de um dia destes era impossível não nos apaixonarmos por esta cidade.


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