Rio de Onor desperta a nossa curiosidade pelo conhecimento da sua prática comunitária, pelo facto de ser uma parte portuguesa e outra parte espanhola e por se situar lá muito acima num dos extremos do País. De facto Rio de Onor é isto tudo, mas antes que tudo é muito bonita e desejada e por isso alinda-se muito bem.
Começando pela Igreja, esta tem uma traça tipicamente transmontana, feita em xisto com uma torre sineira com dois sinos e um recorte muito bonito. Por dentro, está muito bem conservada e arranjada e como curiosidade tem uma Nossa Senhora negra, A Senhora da Aparecida, oferta de um emigrante há uns bons anos atrás.
Nas ruas, encontramos muitas casas recuperadas, mas mantendo a traça típica, em xisto, dois andares, uma grande varanda em madeira e flores e trepadeiras a aumentar-lhes o encanto. O Rio marca o alinhamento da aldeia e dá mais um toque de beleza.
Não se nota a diferença entre a parte espanhola e a portuguesa e também me pareceu que nem uns nem outros se interessam por isso. Afinal, vivem num paraíso abandonado e esquecido pelas duas capitais e têm mesmo é que pensar no seu forno colectivo e nas suas pastagens e gado partilhados.
Gostamos muito desta aldeia que achamos que é das mais bonitas do Parque Natural de Montesinho.
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