Participamos em mais um percurso organizado pela Rota do Românico, desta vez na zona de Penafiel, tendo como tema: Os Trilhos da Beata D. Mafalda (filha de D. Sancho I).
O percurso iniciou-se na Igreja do Salvador de Cabeça Santa, uma das igrejas românicas mandadas erigir por D. Mafalda, com uma prelecção sobre a Rota, sobre a personagem da Beata Mafalda e sobre os pontos de interesse daquela Igreja em particular.
Altar barroco na lateral
Pia baptismal
Pormenor do pórtico de entrada
Pórtico Sul
Pormenor do pórtico sul com um saltimbanco
Pormenor da cachorrada lateral
Torre sineira
Sepulturas exteriores
E lá fomos ao caminho...
Dia de sol bonito de Outono, paisagem a condizer debruada ao fundo com o algodão do nevoeiro.
As 150 pessoas alongaram-se pelo trilho.
Moinho com telhado de xisto
As folhas tornam-se ainda mais bonitas antes de se entregarem ao Inverno e despirem as árvores.
Capela de Stª Catarina
Interior
Um pouco mais acima, as Sepulturas Medievais da Quintã. Uma técnica do Museu de Penafiel valorizou a visita com o enquadramento e explicação destas sepulturas.
Parque de Merendas contíguo
Continuando o caminho encontramos algumas pedreiras, actividade muito comum e importante para a zona.
Seguimos depois para o Menir de Luzim, de porte fálico esta estrutura pré-histórica era destinada a fertilizar as terras à volta ou a marcar caminhos e delimitar propriedades.
Mesmo ao lado ficam as Pegadinhas de S. Gonçalo.
Continuando o percurso paramos de seguida para apreciar as Gravuras Rupestres de Lomar ouvindo a explicação preparada pela técnica do Museu de Penafiel.
Estrutura criada para a defesa das gravuras
Voltamos ao caminho e ao bucolismo da cena
Small is Beatifull
O verde dos campos a contrastar com os tons de Outono
E o Tâmega lá ao fundo
E chegamos à Igreja de São Pedro de Abragão
No interior, uma mistura de estilos.
Após a apresentação do monumento feita por um técnico da Rota do Românico, um diseur com voz colocada citou S. Lucas, Miguel Torga e Vinicius e deixou a turma de 150 pessoas calada a apreciar o momento. " A Cultura é um direito do Espírito" e " Pedra sobre Pedra" ficaram no ouvido.
O altar-mor com o enquadramento de pinturas rococó
O Altar Maneirista de Sto Antonio
O Altar barroco de N Srª do Carmo
Figura da Beata D. Mafalda vestida de cortesã
A dicotomia entre o MAL ...
...e o BEM
O tecto rococó
Túmulo
Aspecto geral do interior
Decoração típica do Românico do Vale do Sousa
Já no exterior, abençoados por este cruzeiro efectuamos um lanche ligeiro para preparar o resto da caminhada.
Prato principal: uma ecológica maçã. Sobremesa: uma sande de presunto e um copo de vinho que um corpo não se alimenta só de cultura. Ah e ainda houve uns biscoitos de Margaride para juntar o açúcar necessário ao resto do caminho.
Continuando o percurso, o verde e as bruxas de palha
E o Rio Tâmega ali para lhe espreitarmos as belezas
Um embarcadouro convida a uma partida sem destino ou a uma chegada com saudades
Nunca tinha visto o Tâmega tão bonito
Praia Fluvial de Luzim
Bonitos tons de Outono
E depois de uma longa subida que de certeza nos expiou todos os pecados da nossa vida, chegamos à Igreja de São Gens de Boelhe, último ponto do percurso.
Pórtico principal
Pormenor do pórtico principal norte - animais ferram a cara central - o MAL
Pormenor do pórtico principal sul - animais afagam a cara central - o BEM
Altar-mor
Pormenor da cachorrada
Pormenor da cachorrada
Pormenor da cachorrada
O técnico da RR fez o enquadramento da Igreja e sua explicação
Voz de artista disse Miguel Torga sobre o casamento, o local da sua celebração e as suas alegorias.
Depois, alimentado o espírito houve que alimentar o corpo com um arroz de feijão e umas fêveras e celebrar a festa. O Sr Presidente da Junta ajudou muito nesta parte da festa, com a concertina e a voz afinada a desafiar ao divertimento durante mais de uma hora.
Fora, assavam-se castanhas.
Por fim um grupo de bombos, marcou com um som estrondoso o fim da festa.
Era a hora de voltar e um último olhar para a Igreja Nova
E a Igreja de São Gens de Boelhe
Um dia bem passado, mais uns locais bonitos para guardar na memória e um pouco de cultura para lembrar enquanto a memória resiste.
Mapa do Percurso
Sem comentários:
Enviar um comentário