Ex-libris da Cidade do Porto, reconhecemos a silhueta da Torre dos Clérigos ao longe. Foi feita para ser vista à distância e para impressionar ao perto, fruto do traço e engenho de Nazoni. A Torre foi feita também para se desfrutar por dentro e por cima e por isso resolvemos subi-la e ver o que ela nos oferece.
Alguns degraus e uma primeira abertura com uma bonita imagem para o Jardim da Cordoaria.
Uns degraus acima e o antigo e novo da Cidade a revelar-se.
Mais uns degrauzinhos e agora são os sinos em posição de paciente espera até ser hora de nos dar as horas.
Mais um lanço e a vista alarga-se.
Muitos, muitos degraus, mas afinal o que eu queria ver era a minha cidade com o olhar dos deuses e isso releva os sacrifícios...
E ali está ela e os seus encantos: os monumentos que eu conheço vistos de outra maneira e os jardins interiores que tive gosto em descobrir, o alinhamento dos telhados, os recantos e as ruelas, o rio a limitar e a conduzir a sua expansão.
A Sé no primeiro plano e o Mosteiro da Serra do Pilar em 2º .
O curioso ponto de fuga do alinhamento dos telhados.
O Jardim da Cordoaria
A actual Reitoria
A renovada área do Mercado do Anjo / Praça de Lisboa
A nave da Igreja dos Clérigos, o Clube mais antigo da Cidade e a área da sua primeira expansão.
A Rua 31 de Janeiro / Stº António com a bonita Igreja de Stº Ildefonso encima.
O Edifício da Cadeia da Relação e a relação da Cidade com o Rio.
A Cadeia da Relação
E por lá ficamos um bom bocado a descobrir os sítios, a admirá-los de cima e a descobrir os motivos porque a cidade nos tem prendido à sua beira e resistido a incentivos de pastar noutras paragens distantes.
Descemos devagar a saborear os recantos que nos permitiam espreitar com aquele olhar dos deuses, a Cidade que nos acolhe.
Em baixo, muito perto, ainda há marcas do Porto antigo e das suas "Mercearias Finas"
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