quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Torre dos Clérigos



 Ex-libris da Cidade do Porto, reconhecemos a silhueta da Torre dos Clérigos ao longe. Foi feita para ser vista à distância e para impressionar ao perto, fruto do traço e engenho de Nazoni. A Torre foi feita também para se desfrutar por dentro e por cima e por isso resolvemos subi-la e ver o que ela nos oferece.
Alguns degraus e uma primeira abertura com uma bonita imagem para o Jardim da Cordoaria.


Uns degraus acima e o antigo e novo da Cidade a revelar-se.


Mais uns degrauzinhos e agora são os sinos em posição de paciente espera até ser hora de nos dar as horas.


Mais um lanço e a vista alarga-se.


Muitos, muitos degraus, mas afinal o que eu queria ver era a minha cidade com o olhar dos deuses e isso releva os sacrifícios...  
E ali está ela e os seus encantos: os monumentos que eu conheço vistos de outra maneira e os jardins interiores que tive gosto em descobrir, o alinhamento dos telhados, os recantos e as ruelas, o rio a limitar e a conduzir a sua expansão.

A no primeiro plano e o Mosteiro da Serra do Pilar em 2º .


O curioso ponto de fuga do alinhamento dos telhados.


O Jardim da Cordoaria

A actual Reitoria


A renovada área do Mercado do Anjo / Praça de Lisboa


A nave da Igreja dos Clérigos, o Clube mais antigo da Cidade e a área da sua primeira expansão.


A Rua 31 de Janeiro / Stº António com a bonita Igreja de Stº Ildefonso encima.


O Edifício da Cadeia da Relação e a relação da Cidade com o Rio.


A Cadeia da Relação




E por lá ficamos um bom bocado a descobrir os sítios, a admirá-los de cima e a descobrir os motivos porque a cidade nos tem prendido à sua beira e resistido a incentivos de pastar noutras paragens distantes.
Descemos devagar a saborear os recantos que nos permitiam espreitar com aquele olhar dos deuses, a Cidade que nos acolhe.

Em baixo, muito perto, ainda há marcas do Porto antigo e das suas "Mercearias Finas"


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