- Ficha Técnica
- Inicio/Fim: Casa do Marco - Arga de Baixo
- Coordenadas: N41.84190 W8.70838
- Percurso: Circular
- Distância: 19,8 Km
- Duração: 8H15m
- Tempo - Parado: 1H42m - Movimento: 6H33m
- Velocidade - Média: 2 Km/h - Média em Movimento: 3 Km/h
- Elevação - Mínima: 384m - Máxima: 811m
- Subida: 829m - Descida: 803m - Grau: 0,1%
- Grau de dificuldade: Médio
- Pontos de interesse: Paisagem sobre a foz do Rio Minho, Chã Grande, paisagens na Sra do Minho, calçada medieval de descida para Cerquido, moinhos de Gândara
- Observações: Percurso muito bonito de se fazer na Primavera pelos tons com que a serra se veste
- Descrição
Esperávamos pela Primavera para fazer este trilho à volta da Serra de Arga, preparado com base em alguns trilhos marcados e no que sobrava com a ajuda do GE. Resultou bem, podendo quem o faz, ficar com uma ideia precisa da beleza desta área e das paisagens que avista e tocando a maior parte dos pontos de interesse da zona.
Iniciamos o percurso junto à Casa do Marco, refúgio de artista amigo e palco da Arte na Leira.
Ainda era cedo para o artista estar por lá e por isso resolvemos pôr-nos ao caminho que a volta era extensa. Para a chegada estava prometida uma caldeirada feita por mão de quem sabe, mas até lá havia muito caminho para afagar o apetite.
Embora conhecendo a zona, aos primeiros passos já estávamos encantados com as sensações visuais-
Sempre gostei muito da silhueta destas "bruxas"
É, íamos "filados" no café do Sr. Horácio, mas o café estava com a crise estampada na porta fechada e o remédio foi ir dizendo que o café faz mal e que o bom é respirar o ar puro... " estão verdes, não prestam..."
Logo a seguir fica a Igreja de Arga de Baixo que tivemos a pena de nunca a ter visto por dentro.
Subindo um pouco pelo alcatrão, à esquerda fica uma casa de guarda florestal, muito bem adaptada a Centro de interpretação da Serra de Arga.
Estava Sol mas um pouco de frio e as nuvens por vezes tornavam-se mais escuras. A Serra essa, estava colorida pela Primavera e pintada de amarelo.
Um pouco mais acima viramos à esquerda por um bonito caminho empedrado.
E a calçada lá continuava a servir-nos de auto-estrada.
A estrada que vem da Pedra Alçada para o S. Joãozinho e a vontade de tornar a fazer esse trilho.
O Mosteiro de S. Joãozinho, porto de abrigo de muitos romeiros e local de festa rija em fins de Agosto.
Terminada a calçada, seguimos pelo estradão que nos leva às eólicas.
Não lhe conheço o nome, mas gosto muito desta flor.
Um pouco à frente desta ponte há um caminho à direita que, evitando o estradão nos levava ao mesmo sítio já perto da Chã Grande.
Uma manada de Garranos a gozarem o sábado, pastando tranquilamente.
Curiosidades da Natureza.
O MG com certeza que diria:" Se não conseguires a murro, fazes o pino e partes um calhau de toneladas e montas o teu negócio de produção de pinhas..."
A primavera trouxe alguns garranos pequeninos ao mundo.
E lá ao fundo já se distingue a Senhora do Minho.
Parque de laser
Em frente há que espreitar que a vista é magnífica.
Nicho (parece-me da Nossa Senhora da Conceição)
A Igreja da Senhora do Minho.
A Senhora sem as roupas da zona mas com uns lenços típicos no Altar.
Torre de vigia.
Junto tem o ponto mais alto do Minho e uma vista privilegiada para a Ribeira Lima.
Um pouco mais à frente encontramos a calçada que nos conduzirá a Cerquido.
E de repente cinco motards a desafiarem o equilíbrio pela calçada abaixo. Ficou o cheiro a gasolina que sentimos totalmente desapropriado para aquele local.
E lá continuava a descida...
Paisagem bonita mas a descida deixa sempre mossas nas articulações.
A meio da descida, uma nuvem negra que ameaçava chuva, concretizou a ameaça e granizou mesmo tocado a vento. Foram 10 minutos e passou, voltando o Sol, meio tímido que não conseguia esconder o frio.
Ali ao longe já se avista Cerquido
Ponte na entrada de Cerquido
Poucas pessoas, mas algumas casas renovadas em Cerquido
Ermida
O roxo misturava-se com o amarelo a pintar a encosta.
Este coração de pedra deve ter inspirado o logotipo de Guimarães Capital da Cultura
A casa do guarda florestal de Arga de Cima, mais uma ao abandono.
Parque de lazer de Arga de Cima
Igreja de Arga de Cima
Ermida de Stº Antão
Moinhos da Gândara- obra de arte de engenharia hidráulica concretizada em granito.
Mapa do Percurso
Olá , belas fotos, aonde se destaca uma casa florestal recuperada, talvez por algum particular ,embora com algumas alterações ao original e onde sobressai uma outra que realça a obra dos políticos pós 25 de Abril, do que tiraram o país da miséria,desprezando tais ninharias desnecessárias, a planta que dá as flores que refere , são Abróteas, tambám conhecidas por Gamão em algumas regiões.
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