sábado, 6 de abril de 2013

Portela de Homem Minas dos Carris

  • Ficha Técnica

    • Inicio/Fim: Portela de Homem - Gerês
    • Coordenadas: N41.80886 W8.13091
    • Percurso: Linear de ida e volta
    • Distância: 22,6 Km
    • Duração: 9H40m
    • Tempo - Parado: 1H32m - Movimento: 8H08m
    • Velocidade - Média: 2 Km/h - Média em Movimento: 3 Km/h
    • Elevação - Mínima: 669m - Máxima: 1463m
    • Subida: 924m - Descida: 860m - Grau: 0,3%
    • Grau de dificuldade: Médio alto, atendendo à extensão e piso irregular
    • Pontos de interesse: Vale do Rio Homem e Minas dos Carris
    • Observações: Percurso longo sobre piso irregular de cascalho
  • Descrição
      Há muito que queríamos fazer o percurso entre a Portela de Homem e as Minas dos Carris. Com a mudança da hora a permitir passeios mais longos e com um dia de sol anunciado, lá fomos. O Sol nasceu bonito e tornou bonito de azul o céu, mas quando paramos o carro na Portela, o termómetro marcava 2,5ºC... foi sair e muito depressa calçar as botas e pegar na mochila que precisávamos de caminhar para afastar o frio. E lá fomos, 700m pelo alcatrão com a bonita Mata de Albergaria como companhia até à ponte de S. Miguel, virando aí à esquerda no caminho que foi aberto para acesso ás minas. Deste ponto até às minas são cerca de 9Km com o Rio Homem por companhia, num estradão com um piso cheio de cascalho que dificulta muito a progressão. O vale do Rio Homem em U parece um vale glaciar, tem do lado direito fragas e rochedos de grande dimensão virados a Norte e por isso ainda cheios de gelo e por vezes neve. A margem contrária, virada a Sul, chamam-lhe a encosta do Sol e basta olhar para ela para se perceber porquê. Embora nos 10 Km da subida se tenha que vencer um desnível de mais de 700 metros, não é a subida que torna o percurso complicado, são os cascalhinhos no chão a precisar de um calceteiro diligente, que tornam o percurso menos fácil. Mas a paisagem vai compensando. Chegamos ás Minas à hora de almoço . Ficamos impressionados com a dimensão das Minas. Estando acima dos 1400 m, as condições de trabalho no Inverno e no Verão deviam ser péssimas. Depois de almoço descemos pela estrutura industrial da Mina até a uma varanda com uma fantástica paisagem sobre a Lamalonga. Tivemos a sorte na descida de avistar um conjunto de corsos que num monte sobranceiro veio matar a curiosidade, espreitando-nos e logo fugindo. Subimos depois até às Minas e fomos ver a barragem/albufeira dos Carris, local de represa e armazenamento de água para suporte da lavagem do material das Minas. Atravessando o topo da barragem, avistamos os receptáculos das neves daquele vale glaciar. Como achamos bonita a albufeira resolvemos contorná-la. Depois foi o regresso pelo mesmo caminho da subida, mas muito mais penoso por causa dos calhaus do piso. As articulações queixaram-se muito. A meio da descida avistamos uma dezena de cabras selvagens do Gerês. E já perto das 8h chegamos ao carro e que bem soube o assento...








































































Mapa do Percurso




Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...