Grandes dramas, grandes promessas e os grandes Homens cumprem-nas. Podíamos começar assim a história do Palácio Nacional de Mafra e do Convento contíguo. D. João V e sua esposa D. Ana de Aústria, passaram uns anos sem conseguir ter filhos. Um dia o Rei prometeu construir um Grande Convento em Mafra, se Deus lhe desse a esperada descendência. Ao oitavo ano, cumpriu-se a dádiva de Deus e como palavra de Rei não volta atrás, em 1711 iniciou-se a construção do Convento, dedicado a Santa Maria e Santo António, e de um Palácio Real contíguo, que constituem o maior conjunto barroco de Portugal ( estávamos na altura do ouro fácil do Brasil).
Se não conhece, visite logo que possa, pois é monumental.
Em parte do Convento tem uma ala que foi hospital e que documenta muito bem como viviam os monges e como e onde tratavam os doentes. A imagem a seguir mostra a enfermaria, com a capela ao fundo. Aos Domingos as camas dos doentes eram colocadas no meio da enfermaria para estes poderem assistir à Missa.
Capela da Enfermaria.
O Palácio está muito bem conservado e ofusca com o esplendor da sua decoração e dos tectos pintados.
Quarto de dormir da Rainha.
Pormenor do tecto de um dos Salões.
Quarto do Rei.
Sala de Música.
Sala dos troféus de caça.
A Biblioteca é fantástica e dizem ter 35.000 exemplares
Para evitar que os insectos destruam os livros, são mantidos na biblioteca alguns morcegos que se encarregam do equilíbrio das espécies ( exemplares mortos para exposição pública).
A Catedral contígua ao Convento e ao Palácio é também imponente.
Pormenor do Órgão.
Cúpula
Claustro
Jardim contíguo no inícioda Tapada
Pormenor de um nenúfar num lago.
Não tivemos hipótese de visitar os famosos Carrilhões de Mafra por terem as visitas interditas. Havemos de voltar outra vez.
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